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Desafio do design estimula inovação em produtos e serviços para o envelhecimento saudável

Em sua décima edição, concurso criado pelo Centro de Longevidade de Stanford apresenta os oito finalistas de 2023 O “Design Challenge”, criado pelo Centr...

Desafio do design estimula inovação em produtos e serviços para o envelhecimento saudável
Desafio do design estimula inovação em produtos e serviços para o envelhecimento saudável (Foto: Reprodução)

Em sua décima edição, concurso criado pelo Centro de Longevidade de Stanford apresenta os oito finalistas de 2023 O “Design Challenge”, criado pelo Centro de Longevidade de Stanford, chega à sua décima edição fiel ao objetivo de estimular a inovação na área do envelhecimento ativo. Desta vez, o foco era criar produtos e serviços capazes de contribuir para que sejam saudáveis os anos que ganhamos em termos de expectativa de vida. O mais interessante é que o escopo do desafio era bem amplo: como a longevidade é uma construção que se inicia dentro do útero – e precisa de “tijolinhos” ao longo de toda a nossa existência – os projetos não precisavam estar atrelados a questões restritas à velhice. Ao todo foram enviados 241 projetos, de 38 países. Os oito finalistas foram selecionados por 35 jurados de diferentes áreas: indústria, academia e organizações sem fins lucrativos. Cada um recebeu mil dólares e todos irão para a grande final, que se realizará na universidade em abril e terá um prêmio de dez mil dólares. “Não queremos que as pessoas apenas vivam um número maior de anos, mas com a saúde debilitada. Queremos que todos possam construir uma existência saudável a partir da infância e mantenham essa condição”, afirmou Marie Conley-Smith, coordenadora do concurso. 2Care: ferramenta para monitorar a saúde periodontal é uma das oito finalistas do “Design Challenge”, concurso criado pelo Centro de Longevidade de Stanford / Divulgação Divulgação Faço uma breve descrição de cada proposta, porque todas servem de inspiração para os que militam nessa área: 2Care é uma ferramenta para monitorar a saúde periodontal criada por estudantes de Tunghai University, Ming Chi University of Technology e National Taipei of Education, todas de Taiwan. Trata-se de um pequeno aparelho cujo feixe de luz azul detecta se os dentes estão limpos e há placa bacteriana. Ele reproduz imagens que podem ser arquivadas no celular e enviadas, além de estar associado a um aplicativo que marca consultas com um dentista. Pesquisas mostram que uma boca doente é uma espécie de “berçário” de agentes inflamatórios que se espalham pela corrente sanguínea. Fitness & Fun Facility (Beijing Institute of Technology, China): linha de equipamentos para espaços públicos concebida para ser utilizada por avós e netos, aprofundando laços entre as gerações. PaperRoad (Carnegie Mellon University, EUA): plataforma de inteligência artificial voltada para adolescentes com questões de saúde mental. Shakti (University of California, campus Davis, EUA): aplicativo que detecta problemas de anemia e monitora a suplementação de ácido fólico e ferro por mulheres grávidas. A anemia gestacional aumenta o risco de aborto espontâneo, restrição do crescimento fetal e prematuridade. Sonura (University of Pennsylvania, EUA): sistema sonoro para UTIs neonatais que reproduz o ambiente do útero e envia mensagens de áudio dos pais para os bebês internados, diminuindo o estresse ao qual os pequeninos estão submetidos. Tree of Life (NMIMS School of Design, Índia): jogo de tabuleiro que ajuda as pessoas a entender as alterações cognitivas que acompanham a idade e o que pode ser feito para preservar a saúde mental e psíquica. Unpause Life (NMIMS School of Design): kit com informações e testagem hormonal para o período da menopausa. Variable Reactive Board (New York University and Pratt Institute, EUA): aparelho para treinar o equilíbrio, habilidade fundamental para os mais velhos, uma vez que o risco de quedas aumenta com a idade.